Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.
Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço; O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.
— «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»
Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
— «Porque voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» — Nesse momento,
Volta-se o Amor e diz com azedume:
— «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!
António Feijó
O amor tem pressa!Mas,ouvindo tão belos versos aposto q/ ele decide ficar. bjks
ResponderEliminarSem duvida fica...
ResponderEliminaro amor vai crescendo se plantado com carinho, vai criando raízes.
sim é difícil ir,quando as nossas raízes já são tão profundas...tão enterradas no nosso sentimento e em nós!(conversa de mulher enamorada =D)
beijinhos